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Visite também meu blog de Educação Física. No mês de fevereiro coloquei algumas atividades realizadas e que se encontram no livro acima, sem as ilustrações. Estas são apenas para entender como se processa a atividade.

educação física Obrigada!!!!!

sábado, 31 de maio de 2008

CASAMENTO NA ROÇA




CASAMENTO NA ROÇAde Emílio Carlos

PERSONAGENS

- Chiquinha (noiva)
- Flavinho (noivo)
- Nhô Bento (pai da Chiquinha)
- Nhá Rita (mãe da Chiquinha)
- Nhô Pedro (pai do Flavinho)
- Nhá Dita (mãe do Flavinho)
- Reginardo – irmão 1 da Chiquinha
- Abelardo – irmão 2 da Chiquinha
- Padre
- Convidados do casamento

NARRADOR – Lá pras banda do paior grande havia uma moça pra lá de bunita chamada de Chiquinha.

(Chiquinha entra e senta num pedaço de tronco de árvore)

NARRADOR – Todas tarde a Chiquinha se assentava pra ouvir os passarinho cantá.

(Sonoplastia: canto de passarinhos)

NARRADOR – Por ali também morava o Fravinho.

(Entra o Flavinho)

NARRADOR – Todas tarde o Fravinho vinha e se assentava pra ouvir... a Chiquinha suspirá.

CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai.

NARRADOR – Suspira de cá, suspira de lá...

CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai...

FRAVINHO – (suspira) Ai, ai...

NARRADOR – (suspira)... ai, ai – até que um dia de tanto suspira...

(Os dois aproximam o rosto um do outro)

CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai...

FRAVINHO – (suspira) Ai, ai...

NARRADOR - ... os dois acabaram por se beijá.

(Flavinho beija o rosto de Chiquinha, que fica com vergonha e ri)

CHIQUINHA – (ri envergonhada)

NARRADOR – Nessa hora por ali passava o Nhô Bento, pai da Chiquinha, que viu tudo.

NHÔ BENTO – Eu vi tudo!

(Chiquinha e Flavinho se levantam na hora)

CHIQUINHA – Papai!

FRAVINHO – (com medo) Nhô Bento!

NHÔ BENTO – Se bejô tem que casá.

NARRADOR – Nhô Bento era um homi muito dos bravu. O Fravinho inda tentô argumentá:

FRAVINHO – Chiquinha: exprica pro seu pai. Foi sem querer...

NARRADOR – E a Chiquinha respondeu:

CHIQUINHA – Vai sê um casório muitu du bunitu.

NHÔ BENTO – Vá si embora se arrumá que eu vô arrumá a noiva!

FRAVINHO – Ai, ai, ai, ai, ai, ai.

(Nhô Bento carrega Chiquinha pelo braço - vão saindo)

CHIQUINHA – Tchar Fravinho! (manda beijo)

NHÔ BENTO – Bejá é só despois do casamento, minina!

CHIQUINHA – Ô pai...

NARRADOR – O Fravinho ficô desesperado. E foi fala co’a sua mãe.

(Flavinho vai até um dos cantos do palco = sua casa. Chama a mãe)

FRAVINHO – Mãe! Mãe! Acode mãe!

(a mãe sai correndo de casa preocupada)

NHÁ DITA – O que foi meu fio? Onde que te mordeu?

FRAVINHO – Mordeu o que, mãe?

NHÁ DITA – A cobra, meu fio.

FRAVINHO – Não é cobra não, mãe.

NHÁ DITA – Então é onça.

FRAVINHO – Nada disso, mãe. É o Nhô Bento: só porque ele me viu beijando a Chiquinha agora ele qué que eu mi case co’ela.

NHÁ DITA – (espantada) O que ce ta mi contano, meu fio?

FRAVINHO – É issu memo, mãe.

NARRADOR – O Fravinho tinha certeza que a mãe ia defendê ele do Nhô Bento.

NHÁ DITA – (séria) Meu fio.

FRAVINHO – O que, mãe?

NHÁ DITA – Meu fio!

FRAVINHO – O que, mãe?

NHÁ DITA – (abraça o filho) Parabéns, meu fio!

NHÔ PEDRO – (entrando) O qui que ta contecendo aqui?

FRAVINHO – Pai: só porque o Nhô Bento me viu beijando a Chiquinha agora ele qué que eu mi case co’ela.

NHÔ PEDRO – Então é issu?

FRAVINHO – É, pai.

NHÔ PEDRO – Ele qué ti obriga?

FRAVINHO – Qué sim, pai.

NHÔ PEDRO – Pois saiba que ele não pode te obrigá a fazê nada!

FRAVINHO – (feliz) Isso, pai!

NHÔ PEDRO – O Nhô Bento não pode te obrigá a casá!

FRAVINHO – Isso memo!

NHÔ PEDRO – Mas eu posso! Dita: prepara a roupa do noivo!

FRAVINHO – Mas pai...

(Nhá Dita segura o filho pelo braço e os 3 vão saindo)

NHÁ DITA – Cê vai dá um noivo danadu de bunitu, meu fio.

NARRADOR – O casamento foi marcado, estava tudo arranjado. A noiva chegou primeiro e estava uma formosura.

(Entra a Chiquinha vestida de noiva com Nhô Bento, Nhá Rita – sua mãe, e seus 2 irmãos. Música.)

NARRADOR – O padre chegou logo depois.
PADRE – (entra) E cadê o noivo?

CHIQUINHA – (feliz) Já já ele aparece.

NARRADOR – Demorou um pouco mas o noivo apareceu. Veio trazido pelo pai, o Nhô Pedro.

(Entram Flavinho, Nhô Pedro e Nhá Dita e cumprimentam a família da Chiquinha com a cabeça e também o padre. Flavinho vem meio contra-gosto).

FRAVINHO – Oi Chiquinha. Ocê ta bunita....

PADRE – Silêncio! Vamu cumeçá esse casório. Nóis estemos aqui reunidos pruque...

(Enquanto o padre fala Flavinho se abaixa e tenta sair escondido do casamento. O primeiro a ver é o sogro)

NHÔ BENTO – O noivo ta fugino! Pega o noivo!

(Os dois irmãos de Chiquinha correm, pegam Flavinho e o levam de volta até o altar)

FRAVINHO – Socorro! Socorro!

PADRE – Será que agora nóis podi cumeçá? Nóis tamo aqui reunidu pra casá esses dois...

(De novo Flavinho tenta escapar)

NHÁ RITA – O noivo fugiu!

(Os dois irmãos de Chiquinha vão buscar o noivo e o levam arrastado até o altar)

PADRE – (limpa a garganta) Pudemu continuá? Vamu casá Chiquinha cum Fravinho. Chiquinha: ocê aceita o Fravinho como seu esposo?
CHIQUINHA – (apaixonada) Aceito!

PADRE – E ocê, Fravinho: aceita a Chiquinha como esposa?

FRAVINHO – Pode dá resposta até quando?

NHÔ PEDRO – Agora!

NHÁ DITA – Óia bem nos zoinho dela, Fravinho. Ela é tão bunitinha...

(Flavinho olha e Chiquinha pisca os dois olhos várias vezes)

FRAVINHO – Bem...

PADRE – Aceita?

(Chiquinha engancha no braço do Flavinho, deita sua cabeça no ombro dele e lhe dá um grande sorriso)

FRAVINHO – Aceito.

TODOS – Viva! Viva!

PADRE – Agora pode beijá a noiva.

(Os dois se beijam.)

TODOS – Viva! Viva!

FRAVINHO – (com cara de maroto) Gostei. De novo.

(Os dois se beijam de novo)

TODOS – Êêêêê!

NARRADOR – E agora vamu dança, bebê cume a noite inteira. Vamu lá!

(A música aumenta. Dança dos convidados do casamento)


F i m


OBSERVAÇÃO – Todos falam como caipiras, inclusive o narrador. Apresentamos algumas sugestões de cenários que podem ser substituídos de acordo com as possibilidades do local de apresentação.


Emílio Carlos
(todos os direitos reservados)
http://www.estudioemiliocarlos.ubbi.com.br
emiliodicarlos@yahoo.com.br

quinta-feira, 29 de maio de 2008

FESTA JUNINA 2



PARA PINTAR




MÁSCARAS



BONECOS ARTICULADOS





MÚSICA CAI CAI BALÃO

 COLABORAÇÃO DE KARINA

MÚSICA: CAI, CAI, BALÃO

 

RECORTE E ORDENE A MÚSICA

 

 

CAI NA RUA DO SABÃO
CAI, CAI BALÃO
NÃO, CAI, NÃO
CAI, CAI BALÃO
AQUI NA MINHA MÃO
NÃO, CAI, NÃO

 

ESTÁ FALTANDO ALGUMAS PALVRAS, OBSERVE O BANCO DE PALAVRAS E COMPLETE

 

CAI _____ BALÃO

CAI, CAI   ______

_____NA MINHA MÃO

NÃO, CAI, NÃO

____, CAI, NÃO

____ NA ___ DO SABÃO

 

 

 

 

 

 

CAI – BALÃO – CAI – RUA  - NÃO-  AQUI

 

 

 

 



domingo, 25 de maio de 2008

FESTA JUNINA

*Origem e Evolução da Quadrilha*

Fonte: http://www.cesb.com.br/cesb/festajunina.html
- COLABORAÇÃO: Phoenix


De onde vem a quadrilha? Não há dúvida alguma que ela chegou ao Brasil
através da França. O próprio pesquisador Mário de Andrade a define como "dança
de salão, aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada
também ao ar livre, nas festas do mês de junho, em louvor a São João, Santo
Antônio e São Pedro. Os participantes obedecem às marcas ditadas por
um organizador
de dança. O acompanhante tradicional é a sanfona".
Os estudiosos e pesquisadores musicais dizem que ela foi introduzida no
Brasil no século de 19, com a vinda da Corte Real Portuguesa e com as
várias missões
culturais francesas que estiveram no país na mesma época.
E a quadrilha chegou, a São João, Santo Antônio e São Pedro.
Para não mais deixar.
Hoje já se sabe que a quadrilha, apesar de sua difusão francesa,
tem origens
um pouco diferentes.
Estudos comparativos, realizados, principalmente por
pesquizadores musicais,
colocam o nascimento da quadrilha na Inglaterra. Foi naquele país, por
volta dos séculos
13 e 14, que teria surgido uma dança popular, executada pelos que
trabalhavam no campo.
Era uma dança camponesa, uma dança roceira, uma dança rural.
E o que é campo, roça, rural em inglês? A resposta é "country" e
a dança executada
pelos camponeses era uma "country dance" que nós poderíamos traduzir, ao pé da
letra, em português do Brasil, como sendo uma dança roceira, uma dança
rural, uma
dança caipira.
A medida que foi se popularizando, principalmente no Brasil e em
Portugual, o
nome "quadrilha" foi começando a ser usado, seguindo, aliás, uma
terminologia utilizada
na Espanha e na Itália, onde identificava a contradança, dançada por
quatro pessoas.
Desta "quadrilha de quatro" derivou a "quadrilha geral".
* É preciso Casar*
O casamento na roça, uma teatralização que, quase sempre,
acompranha e integra uma
festa junina, não possui, necessariamente, um modelo único.
Apesar desta varição, há personagens que quase sempre nunca
faltam. Claro, o "noivo
e a noiva" não podem faltar. Os pais da noiva, principalmente o pai,
armado com uma
espinguarda daquelas de carregar pela boca, para forçar o noivo a
"cumprir o dever".
Os pais do noivo, uma namorada também do noivo, que tenta, na
última hora, não deixá-lo
casar, amigos e amigas do casal, estão sempre presentes.
E o padre, evidentemente. Como se pode ter casamento na roça sem o
seu vigário?
Bonachão e transformando-se na figura mais improtante da festa,
contando, para isso, com a
importante contribuição de uma viúva beata.
O casamento termina em quadrilha.


*É HORA DA QUADRILHA!*


* A quadrilha é o momento mais esperado da festa.
Depois de casar os noivos, começa o arrasta-pé.*


*1- Vamos entrando!*
Os pares entram de braços dados no arraial, as damas à esquerda dos
cavalheiros. Os noivos ficam na frente da fila. Depois, damas e cavalheiros
se separam, formando uma fila de cada lado.


*2 - Cavalheiros cumprimentam as damas! *
Com os braços atrás das costas, os cavalheiros se
aproximam de suas damas e as cumprimentam tirando os chapéus.
Depois, voltam de costas para os seus lugares.


*3 - Damas cumprimentam cavalheiros! *
Agora é a vez das damas irem até os cavalheiros para cumprimentá-los.
Elas também voltam de costas para os seu lugares.


*4 - Balancê! *
As duas filas se aproximam e os pares requebram frente a frente.


*5 - Tour! *
Os pares dançam juntos, girando sem sair do lugar.


*6 - Começa o passeio! *
De braços dados, os casais saem andando até formarem um círculo.


*7 - A grande roda! *
Todos formam uma roda e giram para a direita.


*8 - Damas ao centro! *
As damas passam para dentro do círculo formando uma roda.
As damas giram para a direita e os cavalheiros para a esquerda.


*9 - Cavalheiros procuram suas damas!*
As damas param e os cavalheiros continuam rodando até alcançarem suas
companheiras. Eles param à direita delas.


*10 - Coroar! *
De mãos dadas, os cavalheiros levantam os braços, passando-os por cima da
cabeça das damas. Depois, damas e cavalheiros giram para a direita.


*11 - Cavalheiros ao centro! *
Todos formam a grande roda de novo. Depois, os cavalheiros passam
para dentro do círculo e giram para a direita. As damas giram para a esquerda.


*12 - Damas procuram seus cavalheiros! *
Cavalheiros param e damas continuam rodando até alcançarem seus parceiros.
Elas param à esquerda dos seus cavalheiros.


*13 - Coroar! *
De mãos dadas, as damas levantam os braços passando-os por cima da cabeça
dos cavalheiros. Todos giram para a direita.


*14 - O caracol! *
Forma-se uma nova roda.
Depois, o noivo solta a mão direita e vai puxando os outros para dentro da
roda, formando um caracol. Chegando ao centro, ele faz o caminho de volta.
Os que forem saindo do caracol formam uma fila única.


*15 - Caminho da roça! *
Todos saem dançando, sempre em fila.


*16 - Olha a chuva!*
Cobrindo a cabeça com as mãos, todos dão meia-volta e começam a andar para o
outro lado.


*17 - É mentira *
Todos voltam dizendo "Aaahhh!".


*18 - Olha a cobra! *
Os dançarinos pulam, gritam e dão meia-volta.


*19 - Já mataram! *
Os participantes voltam dizendo "Aaahhh!"


*20 - Continua o passeio!*
Os pares continuam o passeio de braços dados, com os noivos na frente.


*21 - Atenção! Preparar para o travessê! *
Sem parar de dançar, os pares se dividem. Um casal vai para a direita e
outro vai para a esquerda, formando duas filas.


*22 - Travessê de damas! *
Ao ritmo da música, as damas aproximam-se umas das outras, balançando as
saias com as mãos, e então se cumprimentam.


*23 - Agora é a vez dos cavalheiros!*
Os cavalheiros se cumprimentam.


*24 - Preparar o galope! *
Os casais se abraçam como se fossem dançar.


*25 - Começar! *
O primeiro casal de uma fila (os noivos) e o último casal da outra fila
trocam de lugar, dançando bem rápido.
Quando terminarem, os dois outros casais seguintes trocam de lugar.
E assim por diante até todos mudarem a fila.


*26 - Descruzar! *
Da mesma maneira, os noivos recomeçam a troca e todos voltam aos seus lugares.


*27 - Continua o grande passeio!*
De braços dados, os casais formam uma fila só e passeiam em ziguezague.


*28 - Olha o túnel! *
Os noivos ficam frente a frente e, de mãos dadas, levantam os braços.
O casal seguinte passa por baixo e, em seguida, também ajuda na formação
do túnel e assim por diante.
Quando o túnel estiver totalmente formado, os noivos o atravessam e
continuam o passeio. Os outros fazem o mesmo.


*29 - Agora, a despedida! *
Em fila, os pares vão se despedindo dos convidados. As damas acenam
com as mãos e os cavalheiros com os chapéus.



Agora você está preparado para montar sua Quadrilha.
Divirta-se!!!*



QUADRILHA 2

ENTRADA - ALAVANTU – ANARRIÊ
01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cadacavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.

02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS"
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.

03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRI M ENTAR CAVALHEIROS"
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura,
levantando levemente a barra da saia.

04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros, de mãos dados, dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo. Ao se aproximarem, todos se soltam. Com os braços levantados, giram pela direita. Soltam-se as mãos, dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros, de mãos dados,vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,

05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas os pares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcador pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.

06. GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.

07. TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.

08. TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.

09. O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.

10. ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O
comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.

11. CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,
balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.

12. OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo. Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.

13. É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.

14. CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.

15. DESVIAR
É o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.

16. A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos. Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando, movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.

17. COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem
os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura.

18. COROAR CAVALHEIROS
Agora os cavalheiros são coroados.
19. DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!

20. REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.

21. DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A
quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.

A dança compõe-se de quatro partes, cada uma das quais constituída de várias figuras.
Notamos nela figuras gerais, que aparecem em todas as partes e figuras especiais, que são peculiares a cada parte.

Entre as figuras gerais, temos: "aos seus lugares"; "ao centro"; "giro" e "balanceio".

Entre as especiais:

1.ª parte: "Damas, saudação", "Cavalheiros, saudação", "Saudação geral", "Damas, trocar de lado", "Cavalheiros, trocar de lado", "Damas e cavalheiros, trocar de lado".

2.ª parte: "Grande passeio", "Trocar de damas"; "Trocar de cavalheiros"; "A ponte".

3.ª parte: "Primeiras marcas, ao centro", "Segundas marcas, ao centro", "Caminho da roça", "Caracol".

4.ª parte: "Grande roda", "Coroar damas", "Coroar cavalheiros", "À valsa".

Daremos abaixo uma explicação de como será executada cada uma das figuras citadas.

Disposição inicial: Duas fileiras defrontam-se. Nelas damas e cavalheiros alternam-se. Há entre ambas um intervalo aproximado de quatro metros. Uma é começada por dama, outra, por cavalheiro. Mãos dadas, braços oblíquos para baixo.

"Ao centro": De mãos dadas, as duas fileiras progridem para frente. Quando estiverem próximas, todos os participantes fazem um cumprimento, isto é, flexionam o trono à frente, mantendo a cabeça erguida e voltam aos lugares, caminhando de costas. Sendo ordenado "Mais uma vez" repete-se a figura.

"Balanceio": Os pares da mesma fileira defrontam-se fazem o passo no lugar balanceando naturalmente os braços. Pode ser feito também, no centro, quando as fileiras estão próximas. O "balanceio" é feito, neste caso, com a dama ou cavalheiro do lado oposto. Ele pode aparecer no meio de outras figuras, como na "roda", no "grande passeio", no "caracol", etc., procedendo-se de maneira idêntica ao que já foi visto. Quando for dito "Bem balanceado", imprime-se mais entusiasmo ao movimento.

"Giro": Cavalheiro passa a mão direita na cintura da dama que apóia a esquerda no seu ombro. A outra mão de ambos é dada obliquamente para cima, braços estendidos. Os pares giram pela direita do cavalheiro, inclinando o tronco, ora para um lado, ora para o outro e conservando entre o homem e a mulher distância bem maior do que nas danças atuais. O "giro" pode ser feito nas fileiras, como já vimos, ou no centro, quando é executado com a dama ou cavalheiro do lado contrário. Pode ser encontrado também em outras figuras, procedendo-se então de acordo com o exposto.

"Aos seus lugares": É a marcação feita no início da dança ou após qualquer figura, quando se deseja a formação ou reconstituição das fileiras iniciais.

"Damas, saudação": Só elas vão ao centro, fazem uma reverência (ponta do pé esquerdo à frente, flexão do tronco à frente, apoio do peso do corpo na perna de trás que se flexiona, segurar a saia lateralmente, olhar à frente) e voltam aos lugares, progredindo de costas.

"Cavalheiros, saudação": Só eles vão à frente, fazem reverência (ponta do pé esquerdo à frente, ligeira flexão do tronco à frente, cabeça levantada. O braço direito, semiflexionado, é trazido à frente e o esquerdo mantém-se obliquamente para baixo) e voltam como as damas o fizeram.

Nota: Executar a reverência de maneira elegante ou acaipirada, conforme a indumentária adotada.

"Saudação geral": Damas e cavalheiros vão ao centro, executam o que fizeram isoladamente e voltam aos lugares.

"Cavalheiros, trocar de lado": Cavalheiros de ambas as filas se dirigem ao centro. Aos se aproximarem, dão-se as mãos direitas, descrevem um pequeno círculo à direita. Soltam as mãos e se encaminham para o lado oposto. As damas, enquanto isso, fazem o passo no lugar.

"Damas, trocar de lado": Procede-se como acima, sendo que, agora, são as damas que vão ao centro e os cavalheiros esperam nos lugares.

"Damas e cavalheiros, trocar de lado": As duas fileiras se aproximam de mãos dadas. Ao se defrontarem, soltam-nas e os cavalheiros, tomando a mão da dama fronteira (ambos mão direita, braço elevado) descrevem um pequeno círculo, pela direita. Em seguida, soltam as mãos, dirigem-se para o lado oposto e dão as mãos, novamente, aos companheiros da fileira, caminhando uma fila de costas para outra.

"Grande passeio": As duas fileiras iniciais volvem-se à direita, emendam-se, formando um grande círculo. Damas colocam-se à direita dos cavalheiros, dão-se os braços internos e os externos continuam balanceando ao longo do corpo. O círculo progride. Quando o marcador anuncia alguma figura, a progressão cessa e os participantes executam o que foi ordenado.

"Segue o passeio": É a voz de comando para que ele continue a progredir.

"Trocar de damas": Estando no "Grande passeio", os cavalheiros avançam, vão colocar-se ao lado da dama imediatamente à sua frente. Se for dito "Mais uma vez", repete-se o que foi feito. Quando a marcação for "passar duas", ou "passar quatro", o cavalheiro progride à frente, passando pela primeira à sua dianteira e imediatamente firmando-se ao lado da segunda ou da quarta, conforme a indicação. As damas, durante essa movimentação, quase param no lugar, para que os cavalheiros possam passá-las à vontade, sem que haja confusão.

"Trocar de cavalheiros": São as damas que se movimentam, procurando o cavalheiro da frente. Passam um, dois, três ou quatro, de acordo com o que for determinado.

"A Ponte": O par da frente para, eleva os braços internos para cima, mãos dadas, fazendo ponte. O segundo par flexiona o tronco, passa por ela e vai colocar-se na frente do primeiro e eleva os braços. Passa o terceiro sob o braço de ambos, coloca-se na frente do segundo e assim, sucessivamente, até que todos passem. Executa-se o passo no lugar durante esta figura. O braço livre balanceia ao lado do corpo.

"Primeiras marcas, ao centro": Previamente os pares de cada fileira são numerados por dois. A esta marcação só os pares número um vão ao centro, cumprimentam-se e voltam. Os pares número dois, enquanto isto, fazem o passo no lugar. Se, enquanto estiverem no centro, for determinado "balanceio, ou "giro", eles o executam com o par da fileira oposta. À ordem de "aos seus lugares", voltam às fileiras.

"Segundas marcas, ao centro": Os pares número dois vão ao centro e procedem como aqueles o fizeram.

"Caminho da Roça": As fileiras iniciais viram-se à direita, emendam-se, formando uma só coluna. O primeiro desta, segura, com as mãos à altura dos ombros, as mãos de quem está atrás. Os demais apoiam-nas nos ombros do que está à sua frente (braços estendidos). A coluna progride, serpenteando à frente. À voz de "vem chuva", "olha um cobra", ou "que tempestade", todos fazem meia volta, colocam-se como estavam e caminham em sentido contrário até que marcação semelhante determine nova meia volta e trajeto em sentido inverso.

Esta figura pode também ser entremeada de "balanceios" ou "giro", feito com o par. Para que ela prossiga, será dito "segue caminho da roça".

"O Caracol": Estando em coluna, com acima, inclusive os braços, a esta marcação o primeiro elemento começará a descrever curvas sucessivas que fazem lembrar a carcaça desse molusco. Quando o marcador disser "desviar", o guia procurará executá-las em sentido contrário e depois caminhará em linha reta.

"Grande roda": As duas fileiras iniciais emendam-se, constituindo uma roda que se desloca "à direita" ou "à esquerda", como for determinado, sempre de mãos dadas. O deslocamento é feito por meio de passos laterais (dar passo lateral na direção indicada com uma perna e unir o outro pé ao que avançou). Ao comando de "dois círculos, damas para dentro", estas se dirigem para o centro, dão-se as mãos, braços obliquamente para baixo enquanto os cavalheiros dão-se as mãos, lateralmente, formando um círculo exterior. À voz de "à direita" ou "à esquerda", os dois círculos se movimentam na direção indicada. Se for dito: "damas à esquerda" e "cavalheiros à direita", ou vice-versa, os círculos se deslocarão em sentido contrário, obedecendo à ordem dada. Também há a marcação. "Dois círculos, cavalheiros para dentro" quando se procederá de maneira inversa ao que já vimos.

"Coroar damas": Estando em dois círculos concêntricos, damas para dentro, os cavalheiros, de mãos dadas, erguem os braços na vertical, sobre a cabeça delas, como se as coroassem, depois abaixam-nos passando pela frente, até à altura da cintura, contornando-as. Fazem o passo no lugar durante a coroação. Depois podem deslocar-se "À direita" ou "À esquerda", conforme determinação.

"Coroar cavalheiros" – Partindo da figura acima, aos cavalheiros elevam os braços na vertical e os trazem ao lado do corpo. Damas elevam o seus, mãos dadas, ao alto, sobre a cabeça dos homens, a coroá-los e abaixam-nos, por trás, à altura da cintura, contornando-os. No mais, obedecer os detalhes vistos acima.

Quando for determinado "Em dois círculos" – damas elevam os braços na vertical e em seguida os abaixam, afastando-se dos cavalheiros, formando novamente o círculo duplo. Estes podem deslocar-se no mesmo sentido ou em direção contrária, até que seja ordenado: "Reformar a grande roda". Então as damas, caminhando de costas, intercalam-se entre os cavalheiros, todos dão as mãos lateralmente e se deslocam na direção indicada.

"Fim da 1.ª, 2.ª ou 3.ª parte: Dispostos na duas fileiras iniciais, os participantes batem palmas, antes de se dispersarem para um pequeno intervalo, que existe entre cada parte.

"A Valsa, para terminar": A orquestra inicia uma valsa antiga. Os pares se enlaçam, como o fizeram no "giro" e valseiam, dispersos, até que o marcador profira: "Está terminada a nossa dança", que é o fim da quadrilha.

Geografia

A título de ilustração, transcrevemos a marcação que adotamos para a quadrilha de Santa Rita do Passa-Quatro:

Disposição inicial

1.ª Parte: Aos seus lugares! Damas, saudação! Cavalheiros, saudação! Saudação, geral! Ao centro! Mais uma vez! Balanceio! Bem balanceado! Giro! Aos seus lugares! Balanceio! Giro! Ao centro! Damas, trocar de lado! Balanceio, giro! Cavalheiros, trocar de lado! Balanceio, giro! Ao centro! Mais uma vez! Balanceio! Giro! Aos seus lugares! Damas e cavalheiros trocar de lado! Balanceio! Giro! Ao centro! Mais uma vez! Mais outra vez! Fim da 1.ª parte.

2.ª Parte: Aos seus lugares! Ao centro! Mais outra vez! Balanceio! Giro! Aos seus lugares! Balanceio! Giro! Grande passeio! Trocar de damas! Mais uma vez! Balanceio! Bem balanceado! Giro! Segue passeio! Trocar de cavalheiro! Passar três! Giro! Balanceio! Segue passeio! Trocar de damas! Trocar de cavalheiros! Segue passeio! A ponte! Aos seus lugares! Ao centro! Balanceio! Giro! Aos seus lugares! Balanceio! Giro! Fim da 2.ª parte.

3.ª Parte: Aos seus lugares! Ao centro! Mais uma vez! Balanceio! Giro! Primeiras marcas, ao centro! Mais uma vez! Balanceio! Giro! Segundas marcas, ao centro! Mais uma vez! Balanceio! Giro! Todos ao centro! Balanceio! Giro! Caminho da roça! Vem chuva! Segue caminho da roça! Olha uma cobra! Segue caminho da roça! Giro! Balanceio! Segue caminho da roça! Que tempestade! O caracol! Desvirar! Segue caminho! Aos seus lugares! Primeiras marcas, ao centro! Balanceio! Giro! Segundas marcas, ao centro! Balanceio! Giro! Fim da 3.ª parte.

4.ª Parte: Aos seus lugares! Ao centro! Mais uma vez! Mais outra vez! Balanceio! Giro! Aos seus lugares! Formar grande roda! À direita! À esquerda! Balanceio! Bem balanceado! Giro! Segue a grande roda à direita! Damas ao centro! Damas, à direita! Cavalheiros, á esquerda! Vice-versa! Balanceio! Giro! Segue à direita! À esquerda! Coroar damas! Segue à direita! Coroar cavalheiros! Segue à esquerda! Coroar damas! Coroar cavalheiros! Em dois círculos! Damas, à direita; cavalheiros, á esquerda! Balanceio! Giro! Reformar a grande roda! Á direita! Aos seus lugares! Ao centro! Outra vez! Balanceio! À valsa! Está terminada a nossa dança!

Colaboração de :Giovanna Miranda



MÁSCARA PARA FESTA JUNINA












CONVITES
Colaboração de Marcia Cristina








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DIAGNÓSTICO - PRO IVANI
***FESTA JUNINA***
BANDEIRINHA
FOGUEIRA
PIPOCA
FESTA
PAR
NOSSA FESTA FOI ANIMADA



PARA PINTAR
COLABORAÇÃO: SILVANA PALMIRA




sexta-feira, 23 de maio de 2008

domingo, 4 de maio de 2008

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