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Visite também meu blog de Educação Física. No mês de fevereiro coloquei algumas atividades realizadas e que se encontram no livro acima, sem as ilustrações. Estas são apenas para entender como se processa a atividade.

educação física Obrigada!!!!!

terça-feira, 25 de março de 2008

19 de ABRIL - DIA DO ÍNDIO




Em abril de 2005
No dia 19 de abril comemora-se o Dia do Índio. Na escola, os professores costumam pintar os rostos dos alunos para lembrar os costumes dos indígenas. A Cida e o Adão adoram essas comemorações e por isso querem investigar o assunto para aprender ainda mais sobre os nossos amigos índios.
Por isso, além de pesquisar sobre a data, a Turma do Plenarinho
A data foi instituída em 1940, no México, quando se realizou o I Congresso Indigenista Interamericano, que tratou das condições de vida dos índios. Representantes de diversos países da América participaram do congresso. Os índios também foram chamados. Como já estavam habituados a perseguições e outros tipos de desrespeito, a princípio preferiram manter-se afastados e não aceitaram o convite. Dias depois, após refletirem sobre a importância da reunião na luta pela garantia de seus direitos, muitos índios decidiram comparecer. Então, a data de 19 de abril, por sua importância histórica, passou a ser o Dia do Índio em todo o continente americano.
No Brasil, o ex-presidente Getúlio Vargas assinou o decreto nº 5.540, em 1943, determinando que o Brasil, a exemplo dos outros países da América

Ainda hoje, historiadores dedicam-se a pesquisas para descobrir de onde vêm os índios. O objetivo de todo esse estudo é conhecer por onde os primitivos habitantes chegaram ao continente. Quando isso aconteceu? De onde vieram? Como foi direcionado o povoamento?
O primeiro contato entre índios e portugueses, em 1500, foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos.
Só em território brasileiro, o número de nativos chegava a 5 milhões, aproximadamente. Esses índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com a língua na qual se comunicavam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuis (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Entretanto, muitas das tribos hoje existentes não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que elas perdessem sua identidade cultural


Sobrevivência indígenaOs indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, batata-doce e principalmente da mandioca. A agricultura era praticada de forma bem simples, sendo utilizada a técnica da coivara (derrubada da mata e queimada para limpar o solo e depois plantar).
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. O professor Edu Coruja faz questão de lembrar que os índios respeitam muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Da madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas ocas (casas). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucu (ou urucum, é uma planta originária da região amazônica de cujas sementes extrai-se um corante vermelho) era muito usado para fazer pinturas no corpo.
Entre os indígenas não há classes sociais como nas sociedades de homens brancos. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e, quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Geralmente, apenas os instrumentos de trabalho (machados, arcos, flechas, arpões) são individuais. O trabalho na tribo é realizado por todos; porém, há uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.

Organização e educaçãoOs índios vivem em aldeias. O pajé e o cacique são duas figuras importantes na organização das tribos. O pajé é o sacerdote, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois sabe usar as ervas e fazer os chás para curar doenças. O pajé evoca os deuses das florestas e dos ancestrais em rituais de cura. O cacique é o chefe da tribo. É ele quem organiza e orienta os demais índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios - conhecidos como curumins - participam bastante da vida da aldeia e por isso, aprendem desde pequenos. Eles observam os adultos para depois treinar como devem agir. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que o filho aprenda. Portanto, a educação indígena é bem prática e ligada à realidade da vida da tribo. Quando atinge 13 e 14 anos, o jovem passa por um teste e por uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Você deve estar se perguntando se os índios brasileiros vão para escola. Vão, sim! Dos cerca de 400 mil índios, 150 mil estão em idade escolar e são atendidos em escolas de ensino médio e fundamental em suas aldeias ou em municípios próximos. Há também mais de mil jovens indígenas que freqüentam diversas universidades e faculdades brasileiras.

Religião índigena
Cada nação indígena possui crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Em homenagem a esses deuses e espíritos, fazem rituais, cerimônias e festas. Algumas tribos enterram os corpos dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde, além do cadáver, ficam os objetos pessoais dos mortos. Isso mostra que esses grupos acreditam numa vida após a morte.


Índio quer e merece respeitoDesde o início da colonização, os índios foram escravizados pelos portugueses. E foi a partir dessa colonização que eles ficaram sujeitos às leis dos homens brancos. De donos e principais habitantes do País, eles passaram a ser minoria. Isso porque os colonizadores viam os índios como seres inferiores e incapazes, que precisavam adquirir novos hábitos para estarem aptos a conviver com eles.
Os nativos perderam sua autonomia e passaram a viver em função das leis que os homens brancos criavam para eles ou a respeito deles. Com o propósito de preservar a cultura indígena, no dia 19 de dezembro de 1973, instituiu-se o Estatuto do Índio, que hoje regula a situação jurídica dos índios e das comunidades indígenas.
A Constituição Brasileira de 1998 foi a primeira a trazer um capítulo sobre os indígenas, e de forma oficial, reconheceu os índios como povos culturalmente diferenciados. Pela lei, essa diversidade deve ser respeitada. A lei também lhes assegura o direito de manterem seus costumes, culturas, vestimentas, religiões, línguas e tradições. Todas essas conquistas significam uma grande vitória para estes povos.
Mas as dificuldades nas aldeias continuam. Os interesses econômicos nacionais e estrangeiros também são inimigos das sociedades indígenas. Suas terras são alvos de garimpeiros, madeireiros e fazendeiros que cobiçam as riquezas naturais nelas existentes, sem se importar com os males e prejuízos causados aos índios e ao meio ambiente.


Representação no Congresso NacionalAqui na Câmara, muitos deputados defendem os direitos dos índios. Este ano, foi criada uma comissão para investigar a morte de crianças indígenas por desnutrição na região Centro-Oeste.

Uma audiência pública realizada no último 29 de março - promovida pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional - discutiu a preservação das línguas indígenas no Brasil. (O idioma ticuna é falado atualmente por cerca de 30 mil pessoas no País, sabia?) A Comissão de Direitos Humanos e Minorias também está de olho nos assuntos que interessam à comunidade indígena.

O deputado Eduardo Valverde (PT/RO) coordena um grupo formado por cem parlamentares que lutam para que os direitos dos povos indígenas brasileiros sejam promovidos e respeitados. A Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas articula ações para que os projetos de leis e outras proposições de interesse dos índios sejam colocados em pauta tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.

De acordo com Valverde, durante séculos os índios não tiveram os mesmos direitos que os outros cidadãos brasileiros. “A minha proposta principal é colocar em debate e promover mudanças na lei chamada Estatuto do Índio”, declara. Prevê, entre outras coisas, a proteção ao direito autoral e à propriedade intelectual dos índios, para garantir que os conhecimentos e modelos indígenas só sejam utilizados com autorização das próprias comunidades e em seu benefício.

A Câmara homenageará os índios em uma sessão solene, no dia 19 de abril às 10 horas. O deputado Eduardo Valverde sugeriu a realização da sessão com o objetivo de promover um amplo debate para a construção de uma política nacional indígena. “Pretendemos ouvir dos parlamentares propostas para a melhoria da condição de vida dos indígenas no Brasil, além de debatermos a importância histórica desses cidadãos para a construção de uma nação melhor”, afirma o deputado.
FunaiA Fundação Nacional do Índio (Funai) é o órgão do governo brasileiro que estabelece e executa a Política Indigenista no Brasil, fazendo cumprir o que determina a Constituição de 1988. Na prática, a Funai é responsável por promover a educação básica aos índios; demarcar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas; estimular o desenvolvimento de estudos sobre os grupos indígenas; e defender as comunidades Indígenas, entre outras coisas. Se você quiser saber mais detalhes sobre os índios brasileiros, não deixe de consultar o site da Funai.
Aqui no Plenarinho, todo mundo já está ligado nas comemorações do Dia do Índio. Nossos amigos indígenas merecem o respeito de todos os brasileiros!
Assista o especial "Índios, 500 anos de Resistência" produzido pela TV Câmara.

JOGO DA MEMÓRIA




ÍNDÍGENAS - JOGOS DE GRUPOS IMITANDO OS ANIMAIS
Indigenas:
Jogos de Grupos Imitando Animais

São muito apreciados pelos indígenas jogos de grupos imitando animais. Entre os preferidos estão, segundo Koch-Grünberg (1979, p. 138-139):
1) Jogo de Gavião

Consiste em colocar meninos e meninas em fila grande, um atrás do outro, cada um agarrando o corpo do da frente. O menino maior representa o gavião. Este se coloca diante da fila e grita: “piu”, a chamada da ave de rapina que quer dizer: “tenho fome”. Logo, o primeiro dos meninos estende diante uma perna e, depois, a outra, e pergunta: “Quer isto?” Ele contesta: “Não”. E assim segue com os outros, até o último da fila. Ao último menino o gavião diz: “Sim”, e, então, trata de pagar o menino correndo para a direita e esquerda, ao longo da fila. Os demais procuram impedir, voltando a fila rapidamente de um lado a outro, momento em que os menores acabam caindo ao chão no meio do alvoroço. Se o gavião não consegue nada, tem que voltar a seu posto para tentar de novo. Quando consegue, leva triunfantemente o cativo para o lugar que é seu ninho, e prossegue o jogo até que o último tenha sido pego.

2) Jogo do Jaguar

Forma-se a cadeia de meninos e meninas como no jogo anterior. O maior representa o jaguar. Apoiado nas mãos e uma perna, com a outra perna estirada imitando o bicho, vai saltando e grunindo de um lado a outro, diante da fila. Os meninos cantam: kaikú si mã gele tape-wai (“este é um jaguar”), movendo a fila de lá para cá. De repente, o menino que representa o jaguar se levanta de golpe e trata de agarrar o último da fila. Os que são pegos passam a representar distintos animais, presas do jaguar, como o cervo, o javali, o jabuti, a capivara e outros.

O jogo do jaguar foi posteriormente divulgado pelo Conselho Nacional de Proteção aos Índios, em publicação denominada “Brinquedos de Nossos Índios”, publicada pelo Ministério da Agricultura.

3) Jogo do Peixe Pacu

A princípio é como os anteriores. Um menino representa o pescador. Os que tomam parte da cadeia, ao serpentear a fila, cantam: waitá ma-ge lé ta-pe-wai (“este é um pacu”). O pescador trata de correr ao longo da fila e tocar o último menino com um pedaço de cana ou madeira que representa a flecha.

4) Jogo do Jacami

Nesse Jogo, as crianças de mãos dadas formam longa fila e vão cantando: ye-matã paná po u’yo-ká la-mã! ta nã yakã i pi zulúz hm-hm-hm (“ao lado do caminho vão correndo os jacamis assustados”). Subitamente, todos saltam o mais rápido possível e voltam atrás.

Segundo Aurélio (1975, p. 793), o jacami é a designação comum a várias aves gruniformes da família dos psofídeos, gênero Psohia Crepitans, da região amazônica, cujas penas da cabeça são curtas e retas. Das sete espécies descritas para o gênero, seis existem no Brasil e se adaptam muito bem ao cativeiro, tornando-se autênticos vigias de terreiro ou de habitações de caboclos.

5) O Jogo dos Patos Marreca “wawin”

Como nos anteriores, forma-se uma fila grande, os mais fortes na frente vão correndo rápido para todos os lados, fazendo “schschwsh schbschwsch”, de modo que o extremo posterior da fila se agita e os pequenos caem com freqüência. De repente, todos param.
É a simulação do momento em que os patos entram na água. Em seguida, vêm os caçadores e os meninos maiores atiram: tac-tac-tac. Os patos, um, dois, três, aqueles tocados com a mão estendida, morrem e são levados como presas até que não sobre nenhum.
É um jogo que simula a caça aos patos.

6) Jogo do Casamento

Muito alegre e divertido. Frente a uma fila de meninas se encontra uma fila de meninos. A primeira menina pergunta ao primeiro menino, indicando sua vizinha: “queres casar com esta?” Ele responde: “Não, ela é feia”. Assim passa por toda a fila de meninas até chegar a última. Frente a esta o menino responde: “Sim”, e muda de lugar com ela. Depois se repete a cena. Há muitas cenas engraçadas e risadas.

Essa brincadeira continua presente no folclore infantil atual.

Fonte: http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/jogos/j-indios.html



MAIS ATIVIDADES












MÁSCARAS

















CONSTRUÇÃO DA MORADIA








COLABORAÇÃO: TATIANA SIBOVITZ

Um comentário:

Anônimo disse...

Muitolegal, original o seu trabalho. Gostei demais do nome e da sua sinceridade.
Beijos

MOGS

Obrigada por você acessar meu blogue!!!!!

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